Jose Benedito
Contos, Crônicas e Artigos
Textos
O noivado
Eu sinceramente não tive meus pais para acompanhar o meu noivado e nem para me explicarem todos os aspectos que envolve o noivado.
Parece simples.
Você namora um certo tempo que normalmente pode variar de três a cinco anos.
Isto é se ambos se aguentarem no namoro.
Tudo certo no namoro aí surge um compromisso mais sério.
O noivado.
Um momento muito mais importante do que o namoro.
É um compromisso sério que antecede o casamento, isto é se seguido as ordens e padrões naturais.
É tão importante que há matéria jurídica que trata do assunto.
Veja o que diz certo especialista: "o noivado, por ter a finalidade de resguardar o direito de um homem e de uma mulher, absolutamente capazes, de virem a celebrar futuramente seu casamento cria, ao menos, uma justa expectativa para ambas as partes.
Não atribuir a esta justa expectativa nenhum efeito jurídico seria desconsiderar não só a liberdade das partes constituírem um futuro vínculo matrimonial, como também dar margem ao enriquecimento sem causa. No entanto, a consequencia mais grave de não se proteger essa justa expectativa seria tornar sem efeito o princípio da boa-fé, menosprezando a credibilidade e a confiança mútuas, que são dois elementos imprescindíveis à harmonia das relações afetivas.
Deste modo, ficariam os homens condenados ao veredicto hobbesiano (de ser o lobo do homem), empobrecendo e até inviabilizando as relações humanas, já que a não proteção da credibilidade e da confiança mútuas redundaria na falta de solidariedade, na desesperança e na descrença do amor, relegando às pessoas o sofrimento e a mais profunda solidão”.
Certa vez um Padre  relatou que duas jovens foram até ele se consultarem.
Uma era tão moça, tão jovem, tão nova e tão noiva.
Com certeza não via a hora de casar.
Esta por sua vez lhe apresentava queixas contra a rebeldia do noivo perante certos deveres básicos.
Eu disse no início que não tive meus pais para explicar todos os aspectos que envolvem o noivado.
Eu por si só, fiz o que era o básico.
Certo dia perante aos pais dela pedi a mão da noiva em casamento.
É claro, agora ambos de aliança no dedo demonstrando que o casamento seria em breve.
O Padre, grande defensor da verdadeira união do casal, disse que não desculparia o acusado pela noiva.
Com isso demonstrava que era necessário um prazo maior para a demanda.
Ao que tudo indica, certamente seria dado ao noivo um prazo maior para que ele cumprisse  seus deveres básicos.
Ao que a outra moça entra no assunto e diz a outra: _é bobagem acusar um homem perante outro. A classe é muito unida...
Benedito José Rodrigues
Enviado por Benedito José Rodrigues em 25/04/2022
Alterado em 26/04/2022
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