A águia
A vida de cada um de nós segue uma certa sequência natural de todos os fatos e acontecimentos que nos envolve.
Até aí não tem nenhum mistério!
É claro que nesta ordem nascemos, crescemos, ficamos adultos e começamos a envelhecer. Uma sequência natural do viver e das coisas!
Ao nascer somos dependentes não só da mãe, em primeiro lugar, mas também do pai aquele ser humano que tanto faz para prover a manutenção da casa.
Houve um tempo em que eu lastimava ser criança e adolescente. Eu queria aumentar o número de anos, não só para assistir filmes proibidos ou ver revistas proibidas nas bancas, mas para ter os mesmos direitos de meus pais.
Este tempo agora passou e vai muito longe! Atingi o direito de crescer e ser adulto. Agora tenho a autonomia e posso tomar o controle da vida nas minhas mãos. Este é o momento em que posso estudar, trabalhar, ter minhas próprias coisas e até casar.
Agora sou independente!
Conta uma "lenda" que uma águia ao chegar aos quarenta anos, torna-se uma ave de rapina velha. A partir daí ela necessita para sua própria sobrevivência fazer uma renovação de vida. Então, decide voar para o alto de uma montanha e ficando lá toma a decisão de arrancar o próprio bico, penas e garras para se renovar e viver por mais algumas décadas. Mas, nesse processo todo ela ficará dezenas de dias sem se alimentar. É o preço da renovação e da sobrevivência. Não tem outro jeito de ser se quer prolongar sua vida.
É bem assim que acontece!
O ser humano ao chegar aos sessenta anos também terá que passar por uma renovação de vida de forma obrigatória se quiser prolongar sua vida.
É necessário cuidar principalmente do equilíbrio emocional se quiser buscar uma qualidade de vida após os 60 anos. Nesta fase da vida, é muito comum as pessoas se sentirem mais sozinhas.
Isto sem falar que o processo de envelhecimento obriga as pessoas a passarem por situações nada agradáveis, como a perda de entes queridos, os afastamentos familiares, as mudanças no corpo, a perda de energia e de ânimo, além das doenças degenerativas...
Benedito José Rodrigues
Enviado por Benedito José Rodrigues em 24/11/2022
Alterado em 26/11/2022