E os discípulos no Caminho de Emaus iam conversando sobre todos os acontecimentos que se deram em Jerusalém envolvendo o Messias Jesus Cristo.
Se imaginássemos um acontecimento como o de Jesus em Jerusalém nos dias de hoje, com certeza seria  em um período de chuva persistente  que vinha desde de outubro até abril. Mas, a historia bíblica religiosa nos coloca que logo após o ultimo suspiro de Jesus, uma tempestade caiu sobre a Cidade de Jerusalém exatamente naquele momento derradeiro de Jesus. Com certeza toda aquela multidão assustada logo se dispersaria como sem saber o que fazer ou mesmo o que pensar naquela hora. Sim, porque eles mesmos condenaram Jesus a cruz e gritaram manifestando a sua preferencia por Barrabás. Esqueceram que Jesus, o Nazareno, por onde passara só fazia o bem e curava aqueles que o buscavam. E agora como ficariam diante de um fato tão cruel por eles mesmos assistidos e apoiados. E agora sentiria o medo? O temor de Deus? O castigo de Deus sobre eles e seus filhos? A chuva forte que caia lavava sem piedade aquele lugar. E Ele estava lá na Cruz, enquanto o aguaceiro em sua fúria parecia querer reorientar a ordem das coisas perdidas e pudesse redimir aquela cena cruel.
E Ele estava lá naquela cruz.  
E não quebraram nenhum de seus seus ossos, como os soldados faziam com os crucificados para confirmar a causa mortis mas, o furaram com uma lança. Ele estava lá na Cruz, nos representando, com os nossos pecados, com as nossas faltas e culpas, enquanto isso o aguaceiro em sua fúria parecia querer reorientar a ordem das coisas perdidas.