As lendas e os mitos, são de caráter fantástico e  fictício!? Combinam fatos reais e históricos com fatos irreais que são meramente produto da imaginação humana. São coisas e histórias fantasiosas inventadas ou imaginadas que foram transmitidas
de geração a geração. Geralmente fornecem explicações plausíveis, e até certo ponto aceitáveis,
pra aquelas coisas que ainda não tinham explicações científicas comprovadas. Apesar do que certos  acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais
sempre nos remete ao medo. E olha que carregamos isso pela vida. Eu cresci, em uma cidade pequena, ouvindo certas lendas e mitos naquele tempo. Algumas ainda permanecem vivas até os dias atuais. É pra acreditar? É pra duvidar? Não sei! Cada um é livre pra acreditar ou não.
Certa vez os amigos do Mané(*),  que já não acreditavam em mais nada do que ele contava, resolveram pregar-lhe uma peça. E eles disseram que queriam ver se ele tinha mesmo coragem de ficar lá no meio do cemitério, a meia noite.  O Mané até que tentou sair fora sem se desmoralizar e disse que não ia porque era um pouco longe e difícil de chegar até lá no Cemitério. Os seus amigos disseram então que não teria problema, levariam ele na charrete do Seu Antônio.  Ai não teve desculpa. Ele então concordou em fazer a prova conforme combinado. Era uma noite de lua cheia e lá foram os amigos com o papudo arrepiando os cabelos e suando frio, rumo ao Cemitério do Alto Iracema. Um lugar bem deserto e longe do Jardim Marajá. Chegando lá largaram o mentiroso bem no meio do cemitério e correram a se esconder. A meia noite em ponto, um deles saiu detrás de uma sepultura vestindo uma mortalha preta que ia até o chão, tinha uma foice na mão direita e uma vela acesa na mão esquerda. E com uma voz tenebrosa foi dizendo: - “Então você que é o corajoso? Eu vim te buscar!”.  Em milésimos de segundos o Mané desapareceu que ninguém mais o encontrou...








(*) Mané, nome fictício