Eu lembro que ainda voltei algumas vezes ali naquele lugar. Mas, não era pra ficar. Ali já não era mais o meu lugar há muito tempo passado. E a minha voz certamente ecoava pela minha velha casa, doce casa que me acolheu na infância e na juventude, me dizendo que nunca mais eu iria embora. Logo ela se calou! Pois sabia de antemão que a partida seria em breve. Tudo aquilo vivido agora virou saudade e mora no meu peito. Ela sempre acorda cedo. E o meu retrato ficou sobre a mesa em um canto qualquer daquela velha casa. E o que fizeram com ele eu não sei e pouco importa isso agora. E as minhas lembranças onde estão eu já não sei dizer! Muito tempo já passado! Agora há um grande vazio de perguntas sem respostas. Minhas mãos teimam em se juntarem agora em prece. Ora agradecendo a tudo aquilo ali vivido. E eu vou me agarrando a essa fé como um bálsamo que sabe curar todas as feridas que porventura foram deixadas pelo tempo ali mesmo naquele lugar doce terra onde nasci e vivi .