Há dias que só queremos um colo, um afago nos cabelos e um sussurrar no pé do ouvido.
Há dias que é bom uma fatia de bolo de chocolate ou bolo de fubá com erva doce e um café amargo ou um chá de camomila pra esnobar .
Há dias que só queremos ler um bom livro e poder viajar com o romance e se possível um barulhinho de chuva no telhado como fundo musical pra nos acalmar.
Há dias de fortes chuvas que o melhor é não sair de casa e fazer desenhos na vidraça embaçada.
Há outros dias que o ideal é mandar todo o trabalho improdutivo as favas.
Há dias que o melhor é criar nosso feriado e os dias de trabalho com horários pré determinados em consonância com o nosso humor diário.
Há dias que naqueles filmes de faroeste choramos com o mocinho pois o final não foi feliz. Em outros filmes torcemos pro vilão e o forasteiro que são melhores que o herói.
Há dias que pra tudo damos glórias e aleluias enquanto tudo está dando certo.
Há certos dias que não estamos pra ninguém e nem queremos ver a cara de ninguém.
Há outros dias que desejamos flertar com a solidão e entrar no nosso mundo virtual ou imaginário e não querer mais sair de lá.
Há dias que precisamos de novos risos, sorrisos e de muitas alegrias sinceras.
Há dias que desejamos receber uma mensagem de texto, uma mensagem de voz ou uma mensagem com foto para lembrarmos de quem enviou e matar a saudade.
Há dias que gostaríamos que o mundo se esquecesse de nós e não nos procurasse.
Há dias que um bom dia ou uma boa tarde torna-se um insulto dos outros.
Há dias que dormimos adultos e acordamos crianças e que desejamos brincar sempre só que não podemos e já crescemos demais.
Há dias de ouvir Spotify o dia inteiro e relembrar Richard Claydeman e Kenny G com músicas boas de época pra relaxar e viajar no tempo.
Há dias de cumprir suas doutrinas religiosas seja lá qual forem e seguir os seus preceitos diários com afinco e manifestando sempre sua fé e sua crença.