Não devemos julgar nem criar sentimentos ou juízos precipitados em relação à pessoa do outro. Para sermos bem claro: não façamos aquelas “reuniõezinhas” de fofoca, para conversarmos, porque, de repente, estamos falando mal da vida dos outros, julgando, analisando, criticando, “descendo a lenha” na vida de alguém. Saibamos de antemão que os telhados são de vidros e fáceis de se quebrarem. É fato que nós pobres seres mortais, nunca podemos e nem devemos esquecer que somos falhos e a mesma pedra que muitas vezes atiramos nos telhados dos outros nós atiramos em nossos próprios telhados e que são de vidros e fáceis de quebrarem. Além, do que normalmente os estragos poderão ser enormes e os prejuízos incalculáveis. Ao que tudo indica e tem nos mostrado, a realidade em que nós vivemos está inserida em meio a um contexto de relações e de convivências muito complicadas e complexas de naturezas distintas e nas quais julgamos e somos muito julgados ao mesmo tempo. E dentro deste mesmo cenário penso que são ações pouco inteligentes, e isso por vários motivos. Não é em nada admissível julgar alguém, isso é uma abstração. Isso porque não somos tão perfeitos assim pra fazer qualquer pré julgamento de um outro. Salvo quando for de competência da lei e da justiça julgar os nossos atos como indivíduos de uma sociedade. E mesmo porque cada pessoa tem o livre direito por sua natureza de ver o mundo a partir de seu ângulo. Sim! Cada um vê o seu mundo de acordo com sua capacidade de vivência, de inteligência e de convivência. A partir daí cada um de nós poderemos tirar nossa própria visão de mundo. Portanto, não devemos correr o risco de quebrar nenhum telhado dos outros pois os prejuízos poderão ser enormes e nossos atos não serão nada gentis e nem compatíveis com os preceitos de uma vida digna.