Com o passar dos anos vamos observando melhor e assim dando mais sentido a tudo aquilo que nos acontece ou que porventura venha nos acompanhando ao longo de tantos anos. E com isso podemos pensar claramente em vida longa ou vida breve e aí não sabemos qual nos espera. Tanto mais que nem sabemos bem o que venha a ser vida longa, se é de 40 anos, 50 anos, 60 anos, 70 anos ou 90 anos. Na verdade, o importante não é ter vida longa, se essa longa vida for vida vazia e fútil. O que realmente importa mesmo é viver a vida plena de sentido, ainda que seja uma vida breve de poucos anos. E para viver uma vida plena, não existe nada de complexo, a receita é simples, basta viver intensamente cada instante, do nascer ao por do sol dando-lhe sempre o sentido de que seja uma eternidade, é claro se possível sem se deixar levar inconsciente pelo fluxo das horas e pelo tempo que teima em passar ligeiro. Para isto basta fazer de cada momento seu uma opção pelo amor, pela paz, pela caridade, pela verdade e pela beleza, escolha de Deus como sentido e objetivo do caminhar, tomada de posição em favor do ser humano logo abaixo dele. Vida longa ou vida breve, não sabemos qual nos espera. Se for longa, que seja plena, de muitos anos e de muito sentido. Se for breve, seja rica de luz como gota de orvalho, por um instante feita estrela na folha de relva. Ela era assim, tinha seus cinquenta e nove anos de uma vida bem vivida. Não era lá uma pessoa rica financeiramente mas, era rica de bondade e de uma caridade constante a quem precisasse e tinha isso como uma missão ajudar as pessoas. Ela era feliz deste jeito! Criou uma família com empenho e dedicação e não media esforços pra isso. Tamanho era o empenho em ajudar os outros que chegou a esquecer um pouco de sua saúde e acabou por ser acometida por um câncer e foi sem volta. Hoje, seria mais um aniversário seu...