Houve um tempo em que usar protetor solar impedia que uma pessoa se queimasse ficando exposta ao sol muito forte. Mas, isso mudou frente as altas temperaturas observadas diariamente. Uma Cidade do interior paulista, marcou ontem 38 graus de temperatura na sombra. Um fim de inverno e começo de primavera muito quente além daqueles 14, 16 ou 18 graus esperados para uma mudança de estação. Mas, não é isso que estamos vivendo aqui no nosso Estado de São Paulo. Culpa do "el nino"!? Culpa das queimadas e desmatamentos na Amazônia? Ou de uma massa de ar continental impedindo a chegada de uma massa de ar fria vindo da Patagônia? Os estudos climáticos não chegam a um consenso, mas o que se sabe é o aumento da temperatura no Planeta Terra, isso é fato e os motivos são vários segundo os estudiosos do clima. Olha só, senão bastassem as ondas de calor e os inúmeros focos de incêndios, há muita preocupação com o calor em excesso por toda a Europa e Oceania. Na longa estrada rumo ao centro da Austrália, 848 km ao norte das planícies costeiras de Adelaide, surgem enigmáticas pirâmides de areia. Em torno delas, o cenário é totalmente desolado – uma extensão sem fim de poeira rosa-salmão, ocasionalmente salpicada de teimosos arbustos. No entanto, à medida que você avança pela rodovia, surgem outras construções misteriosas similares – montes de terra clara, espalhados aleatoriamente como monumentos esquecidos há muito tempo. E, de vez em quando, tubos brancos se elevam do solo ao lado desses montes. Estes são os primeiros sinais de Coober Pedy, uma cidade de mineradores de opala com cerca de 2,5 mil habitantes. Muitos dos pequenos picos da região são resíduos de solo gerados após décadas de mineração, mas também são sinais de outra característica do local: as moradias subterrâneas.