Segundo certa história que virou livro e filme, John Dunbar, era um tenente da União, condecorado por sua bravura durante a Guerra de Secessão, e mandado para um forte isolado, longe de tudo e em meio ao ambiente hostil de uma fronteira selvagem dos índios Sioux. Claro que depois de uma série de contratempos ele chega ao posto de observação no meio do nada. Dunbar, a partir de agora, enfrenta uma série de perigos, frio intenso, dificuldades para alimentação e ainda trava contatos com uma tribo indígena que inicialmente parece hostilizá-lo. É claro que os Sioux imaginaram a doidera daquele soldado estar ali sozinho e bem no meio de todas aquelas dificuldades e perigos. Com o passar dos dias além de ser observado pelos índios ele passa a observar de longe os costumes de um lobo que sempre ronda aquele posto a procura de algo para comer. E isso ao longo do tempo faz com que tenha uma aproximação do animal que logo passa a ter uma amizade com o bicho. Se me permite aqui dizer este lobo não tem nada a ver com o lobisomem que tanto assustou o povo que acreditava neste bicho que só andava em noite de luar. Bem, aqui o lobo é um animal real e da natureza com costumes diferentes de outros bichos. Ele mesmo sozinho longe de uma alcatéia tende a ser um animal disciplinado, arisco , é um grande observador, metódico, e um animal muito famoso por suas estratégias. De difícil aproximação e de fazer amizades e não é um animal dócil e tem os seus instintos selvagem por sua natureza. É sabido que normalmente, quando uma matilha de lobos inicia uma caçada, isso quer dizer que a caça já foi capturada. Raramente os lobos entram em uma perseguição e não conseguem conquistar seus objetivos. O lobo pode ser explicado aqui como uma representação simbólica de características humanas, como a força, a rapidez, a coragem e a liderança. Ele também pode representar o instinto animal e com uma sabedoria ancestral.