Eu lembro muito bem este período que de fato marcaria a politica brasileira e tendo reflexos na politica monetária e financeira principalmente de quem tinha dinheiro guardado. Não foi o meu caso! Eu não tinha grandes quantias guardadas e sim apenas e tão somente o salario mensal. O presidente ao assumir o governo já tinha estabelecido alguns limites bem definidos para o entendimento nacional que já estava sendo articulado pelo próprio governo e sua equipe junto com representantes dos trabalhadores e empresários e acrescento aqui os grandes pecuaristas e latifundiários. O governo não iria admitir recuar, na privatização de estatais, na livre negociação dos salários e na liberdade de preços. Um primeiro grande entendimento democrático das urnas. Seis meses depois da posse, já admitiria que o pais caminhava para uma grande recessão. Os descamisados iriam sofrer com o desemprego e a queda dos salários. Para ele a politica social só se faz com dinheiro e renda. Erramos ao achar e acreditar que este sim seria a "salvador da pátria" e o "caçador de marajás". Quando na verdade não tem milagre. Não tem o salvador da pátria. É uma grande utopia achar que alguém iria resolver tudo aquilo que já era desfavorável aos mais pobres e descamisados. E novamente o povo recebeu uma "banana" daqueles representantes eleitos pelo próprio povo. No entanto é necessário que sejamos conscientes de que é preciso superar as mais difíceis e intransponíveis barreiras que há muito tempo nos impedem de avançar e se for o caso cobrar as mudanças necessárias. Muito além dos muros. Em pleno ano de 2024, ou seja 34 anos depois, pouca coisa mudou e elas ainda estão aí presentes como o individualismo de quem governa, os interesses próprios de quem governa e de quem o apoiou, a desigualdade social crescente, o império da ganância e do favorecimento, a intolerância, o preconceito, o racismo, o egoísmo, o descaso, o desemprego, a violência, a pobreza e a miséria.