Eu já falei aqui mesmo, certa vez, um pouco da história de Zaqueu. Como uma narrativa bíblica eu fico imaginando como tudo aconteceu naquele dia. O Mestre passava por aquela região e naquele dia resolveu que iria almoçar na casa daquele cobrador de impostos. Zaqueu, o cobrador de impostos, com certeza não esperava que algo assim pudesse acontecer com sua pessoa. Já que Ele não esperava nenhum tratamento digno daquelas pessoas. Ele não era digno. Zaqueu conheceu o desprezo. Conheceu e recebeu gestos de ironia e desdém. Todo mundo o evitava. Seus conhecidos o evitavam. Não era bem visto.Todos tinham medo de se contaminarem. E Zaqueu sabia disto. Sabia que o que fazia não era certo. Ele cobrava os impostos além das possibilidades de seu povo. E com isso ficara rico. Mas, nem tudo estava perdido para Zaqueu. Eis que em um belo dia Alguém o chamou. Alguém o chamou com um olhar de confiança e de ternura. Alguém que sabia amenizar os corações. Alguém com uma franqueza de desarmar qualquer coração de pedra. Zaqueu se emocionou. Ficou calado. Seus olhos viram a bondade em pessoa. Zaqueu viveu o amor fraterno. Zaqueu ficou deslumbrado. E assim foi que Ele aprendeu. Olhando ao seu redor. Viu que o mundo é muito triste sem amor. Viu que a vida não tem graça sem amor. Viu o novo gosto de viver. O gosto de esperança! O gosto da fraternidade. O gosto do amor...