Hoje, neste exato momento há aqueles que se preocupam com a guerra na Ucrânia, com a guerra na Palestina, com os refugiados que não param de chegar em muitos países pelo planeta afora, assim como o grande número dos imigrantes que tentam atravessar as fronteiras nos EUA com o México. Um quadro que não muda e se alastra. Mas, aqui mesmo, na nossa realidade, o que não é novidade é que vivemos em um país cada vez mais desigual onde falta o mínimo necessário para a sobrevivência dos povos indígenas, dos negros, dos pobres, dos sem-tetos, dos sem-terras, dos desempregados, dos moradores de ruas, dos abandonados e que estabelece com isso um verdadeiro caos social para o futuro próximo. Pasmem! Um país tão rico e falta emprego e tem muita gente nas filas esperando um emprego ou nas filas do "Bom Prato" esperando um prato de comida. Um país tão rico em terras e até hoje os sem-terras esperam que se cumpra a "Reforma Agrária". As invasões são uma dura realidade a ser enfrentada e que muitos sofrem ou sucumbe aos mandos dos latifúndios. Os abandonados e moradores de ruas aumentam os números nas grandes Cidades e é fácil encontrá-los nas ruas, avenidas, viadutos, pontes, calçadas e praças. Os sem-tetos invadem terrenos as margens das Cidades e da noite para o dia lá estão instalado os seus "barracos" feitos de pedaços de madeira e cobertos com lonas de plásticos. Ai começa a ocupação pra muitos irregular aos olhos da lei mas, quem deveria atender a demanda de moradias populares não atendem os anseios desta população necessitada. E esta ocupação segue até o dia quando alguém reclama o seu direito de posse e se diz proprietário daquele terreno e move uma ação de despejo. Para onde irão? Tudo já está ocupado e já tem dono! E enquanto isso lá no Sul o Estado tão rico e grande produtor pede doações! Cresce o número de desabrigados. Muitos não terão pra onde ir ao deixarem os abrigos. A água não escoa! O frio está chegando! Milhares de casas abandonadas! O comercio não funciona! A lavoura de arroz foi prejudicada! Estradas e pontes destruidas. Cidades inteiras desvastadas pelas fortes correntezas das enxurradas que passaram levando tudo que tinha pelo caminho. A escola não funciona! A saúde precária! Falta água potável! Falta alimentos! Falta abrigos! Falta moradias! Falta esperança....